terça-feira, 13 de novembro de 2012

A LUTA POR DIREITOS IGUAIS


EE. Dr. JORGE COURY
Mayara Carla Penteado, 18, 3º G

A LUTA POR DIREITOS IGUAIS
Sociologia

Piracicaba – SP
AGO/12


INTRODUÇÃO
Neste presente trabalho mostrarei uma pesquisa sobre a luta por direito iguais e como as mulheres fizeram para conquistar o seu espaço e não serem inferiores aos homens.
Contém pesquisas em páginas eletrônicas sobre o feminismo e as mulheres pioneiras do movimento feministas, e ainda tem pesquisas de algumas filósofas que foram importantes para essa conquista.
Finalizarei o trabalho com uma breve apreciação e uma básica bibliografia, onde se pode encontrar mais informações sobre o assunto.

II – DESENVOLVIMENTO
2.1 – Movimento feminista
O feminismo é um movimento que tem origem no ano de 1848, na convenção dos direitos da mulher, em Nova Iorque. Este movimento adquire cunho reivindicatório por ocasião das grandes revoluções. As conquistas da Revolução Francesa, que tinha como lema Igualdade, liberdade e fraternidade, são reivindicadas pelas feministas, porque elas acreditavam que os direitos sociais e políticos adquiridos a partir das revoluções deveriam se estender a elas enquanto cidadãs. Algumas conquistas poder ser registradas como conseqüência da participação, um exemplo, é o divórcio.
Os movimentos feministas são, sobretudo, movimentos políticos, cuja meta é conquistar a igualdade de direitos entre homens e mulheres, isto é, garantir a participação da mulher na sociedade de forma equivalente à dos homens. Além disso, os movimentos feministas são movimentos intelectuais e teóricos que procuram desnaturalizar a ideia de que já uma diferença entre os gêneros. No que se refere aos seus direitos, não deve haver diferenciação entre os sexos. No entanto, a diferenciação dos gêneros é naturalizada em praticamente todas as das culturas humanas.

2.2 Mulheres importantes na luta por direitos iguais
2.2.1 – Bertha Lutz
Foi uma das pioneiras do feminismo no Brasil. Depois de tomar contato com os movimentos feministas da Europa e dos Estados Unidos, Bertha criou as bases do feminismo no Brasil. Foi a fundadora da federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF), em 1922, após ter representado o Brasil na Assembleia Geral da Liga das Mulheres Eleitoras, realizada nos Estados Unidos, onde foi eleita vice-presidenta da sociedade Pan-americana.

2.2.2 – Leolinda Daltro
Feminista e indianista baiana. Dedicou-se a defender a alfabetização e catequização das tribos indígenas. Largou tudo e foi para o interior promover a incorporação dos silvícolas à sociedade, mesmo com inúmeras resistências. Mais tarde, fundou o Partido Republicano Feminino, 1910, dedicando-se a causa feminista.

2.2.3 – Gilka Machado
Poetisa, sufragista e feminista carioca, pioneira na utilização do erotismo na poesia feminista brasileira. Fez parte do grupo que fundou o partido Republicano Feminino, em 1910. Publicou vários livros de poesia, como Mulher nua e sublimação. Em 1979, recebeu o Prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras.

2.3 – Filósofas feministas
2.3.1 – Olympe de Gouges
Foi uma feminista francesa, revolucionária, jornalista, escritora e autora de peças de teatro.
Os escritos feministas de sua autoria alcançaram enorme audiência. Foi uma defensora da democracia e dos direitos das mulheres. Na sua Declaração dos Direitos das Mulheres e da Cidadã, desafiou a conduta injusta da autoridade masculina e da relação homem-mulher. Devido aos escritos e atitudes pioneiras, foi guilhotinada na Praça da Revolução, em Paris.

2.3.2 – Simone Du Beauvoir
Foi uma escritora, filósofa existencialista e feminina francesa.
Escreveu romances, monografias sobre filosofia, política, sociedade, ensaios, biografias e uma autobiografia.

2.3.3 – Nísia Augusta Floresta Brasil
Era uma abolicionista e republicana e lutou pela melhoria da educação feminina – uma precursora da história do feminismo brasileiro. Aos vinte e dois anos de idade, lança seu primeiro livro: “Direito das mulheres e injustiça dos homens”. No livro ela não faz guerra contra os homens, mostra que há um tratamento desigual.
Nísia dizia que as mulheres estavam enclausuradas numa teia: “não arrumavam emprego porque não eram instruídas; não se instruíam porque não tinham emprego para se manterem”.

III – CONCLUSÃO
Depois de haver pesquisado sobre o movimento feminista, posso concluir que foi uma luta muito importante para as mulheres, pois não são seres inferiores aos homens e não devem ser menosprezadas por isso. Devem ter a participação na sociedade igual aos homens.
Bertha Lutz, Deolinda Daltro, Gilka Machado foram grandes pioneira na luta por direitos iguais.
Olympe de Gouges, Simone Du Beauvoir e Nísia Augusta foram filósofas que apoiaram e deram forças ao movimento, para a conquista de igualdade da mulher na sociedade.

IV – BIBLIOGRAFIA
http://www.infoescola.com/sociologia/feminismo/. Acessado em 12 jul 2012.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bertha_Lutz. Acessado em 12 jul 2012.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Olympe_de_Gouges. Acessado em 12 jul 2012.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Simone_de_Beauvoi. Acessado em 12 jul 2012.
http://www.infoescola.com/sociologia/feminismo/. Acessado em 12 jul 2012.
http://www.mulher500.org.br/acervo/biografia-detalhes.asp?cod=481. Acessado em 12 jul 2012.
http://br.answers.yahoo.com/question/indez?qid=20060708194908AAnXeVv.  Acessado em 12 jul 2012