Introdução:
Esta resenha se trata do filme O Diabo veste Prada, em que mostra o cotidiano de uma secretária de uma revista de moda muita famosa, que não liga muito para o mundo da moda, mas com o decorrer do filme ela vai se adentrando cada vez mais nesse mundo.
Desenvolvimento:
O filme começa com Andrea, uma mulher que não se interessa muito por moda, e que acabou de cursar jornalismo, e que agora está à procura de um emprego. Então vai para uma entrevista na revista de moda Runway Magazine. Lá, ela se ve em um universo muito diferente do seu, e por isso todos acham que não irá conseguir o emprego, mas há um surpresa: a editora da revista, Miranda, lhe concede o emprego. Com o passar do filme, é submetida a tarefas que, em sua visão, parecem ser impossíveis e revelam a repulsa e a distância que quer estabelecer entre si e sua chefe. Contando a ajuda de um colega, começa a se vestir como a suas companheiras de trabalho, e a entender mais sobre moda – foi o primeiro passo para ficar o afastamento de seus amigos e de seu namorado; daí em diante, isso se tornando recorrente e cada vez mais em maiores escalas, de acordo com a sua permanência mais intensa no universo da moda, o que lhe garante mais confiança de Miranda, dona da empresa. Andrea começa a participar de eventos grandes e luxuosos, o que a joga em grande dilema: sucesso no trabalho ou companhia de amigos e namorado, com que já vive em crise. Também na revista lhe surge problema: substituir a secretária, Emily, no grande evento do ano. Optando pela vida na empresa, rompe com o antigo namorado, inicia um novo relacionamento, descobre que Miranda irá se divorciar, e mais ainda: descobre que está mais parecida com Miranda do que pensava. Dá uma guinada em sua vida, desiste da revista, reata seu antigo namoro, e volta às atividades de antes.
Conclusão:
Ambientado no mundo da moda, “O Diabo veste Prada” proporciona uma imagem de como funcionam as “engrenagens” daquele univers, e se quisermos nos estender, a ditadura da moda agindo nas vidas das pessoa: como se vestir, como se comportar, quais as regras do jogo, como fazer para serem vista, enfim, como as pessoas têm de fazer para serem perfeita e, sobretudo, notadas.
É digno de nota, relatar o preço que se tem de pagar para estar enturmado, não ter vida própria, seguir a onda do que outros fazem e pensam, daquilo que ditam como sendo o belo e o feio, o que e como pensar sobre as pessoas, como se elas não fossem nada além de objetos.
Não há como não sentir a pressão desse mundo, ainda que não estejamos diretamente ligados a ele, mas que, volta e meia, ele nos interpela. A partir dele, pode-se entender um pouco do que as mulheres sofrem com a ditadura da moda, ainda que que o mundo da moda pareça sem nexo,onde a grande massa segue o que a minoria determina. Da moda para a vida cotidiana, não temos muitas diferenças, pois são poucas pessoas que governam e pesam mais para elas do que para os demais. Tal qual na moda, o governo se esquece do mundo que deveria representar, e apenas espalha a sua imagem a todos, não importando o sexo, a cor de pele ou a crença, porque tudo não passa de aparecer e ser notado.
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