JEREMY BENTHAM (15/02/1748 Londres - 06/06/1832 Londres) foi um filósofo e jurista inglês, fundador do Utilitarismo, teoria ética que responde todas as questões acerca do que fazer, do que admirar e de como viver, em termos da maximização da utilidade e da felicidade.
Bentham professa abertamente um utilitarismo que pouco difere do hedonismo de Epicuro. A utilidade do indivíduo e a da sociedade são as únicar normas morais. O dever do moralista é classificar os prazeres em série hierárquica a fim de melhor aquilatar o valor moral das ações.
Um prazer pode produzir dor, prazer, ou uma e outra coisa. Uma dor pode produzir prazerm dor, ou uma e outra coisa. O fim da deontologia [1] consiste em pesá-los e, consoante o resultado, traçar a norma de proceder (Princípios de moral e de legislação ).
Bentham também ficou conhecido pela idealização do Pan-optismo[2], que corresponde à observação total, a tomada integral por parte do poder disciplinador da vida de um indivíduo.
NOTAS:
[1] ciência da moral
[2] palavra grega, panopticon, que significa ver tudo
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Fontes: (JAPIASSU, Dicionário Básico de Filosofia, p.28; http://pt.wikipedia.org/wiki/Jeremy_Bentham; ARANHA, Filosofando, p.253; FRANÇA, Noções de história da filosofia, p.169; http://www.infopedia.pt/$jeremy-bentham)
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