Martin Heidegger (1889-1976), nasceu em Messkirch (Alemanha), num povoado isolado tanto do conhecimento quanto do progresso vivido pelo restante de seu país [1]. De formação católica, chegou a cursar quatro semestres de teologia católica na Universidade de Friburgo.
Fazendo uma correlação entre a criação do termo e aplicação do termo da estética, também em Heidegger se encontra um distanciamento entre os primeiros ensinamentos e depois a prática. Heidegger não demonstrou nenhuma restrição ao nazismo de Hitler, mesmo quando este assumiu todo um governo totalitário, não levando em conta os valores e princípios cristãos.
Em 1933, ano em que Adolf Hitler se tornou chanceler da Alemanha, Martin Heidegger foi nomeado reitor da Universidade de Freiburg, aderindo formalmente ao Partido Nazista. No discurso que proferiu como reitor, Heidegger anunciou, efusivamente, suas esperanças no nazismo, julgando-o capaz de promover a redenção do povo germânico (COTRIN, 2002, p.216).
Heidegger, para se acomodar à situação, afastou-se de seus valores e de seus amigos de outrora [2], tornando-se coerente ao nazismo. Heidegger, recobrando a consciência, e em face das atrocidades cometidas pelo nazismo, demitiu-se da reitoria e isolou-se em sua casa nas montanhas. Manteve raros contatos sociais e apenas mantinha contato com um reduzido grupo de amigos.
[2] Heidegger se afastou de Hursserl, seu amigo, pois este era judeu. In: Gilberto COTRIM, Fundamentos da filosofia, 2005, p.216.
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FONTES: (HUISMAN, Dicionário dos filósofos, 2001, p.472; COTRIM, Fundamentos da filosofia, 2005, p.216; CHALITA, Vivendo a filosofia, 2004, 400 p.)
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