domingo, 30 de outubro de 2011

TAXA DE DESEMPREGO EM SP 2006


Como se trata de um gráfico complexo e com várias informações, iniciemos a discussão esclarecendo, em primeiro lugar, o significado das siglas colocadas abaixo das colunas azuis e amarelas:
~ Regiões Metropolitanas: RMS - Região Metropolitana de São Paulo; RMBS - Região Metropolitana da Baixada Santista; RMC - Região Metropolitana de Campinas.
~ RA - Regiões Administrativas de Campinas, Registro, Sorocaba e São José dos Campos.
~ Aglomerados Urbanos: Central-Norte, formado pelas Regiões Administrativas Centrais de Bauru, Franca e Ribeirão Preto; e Noroeste, formado pelas Regiões Administrativas de Araçatuba, Barretos, Marília, Presidente Prudente e São José do Rio Preto.
Além disso, temos de esclarecer o significado de Taxa de Participação, que é a proporção de pessoas com 10 anos ou mais que estavam trabalhando ou procurando emprego; e o de Taxa de Desemprego que é a proporção de pessoas com 10 anos ou mais que não estavam trabalhando.
Em seguida, prestemos atenção para as duas primeiras colunas à esquerda; elas indicam as taxas globais de participação (a amarela) e de desemprego (azul) para o Estado de São Paulo - 58,9% e 15,3%, respectivamente. Pergunta: Qual é a região que apresenta a taxa mais alta de participação?
Olhando o gráfico, deveremos apontar a Região Metropolitana de São Paulo, com 63%, ou seja, em cada 100 pessoas, 63 estavam trabalhando ou procurando emprego.
E qual a região com a menor taxa? É a região de Registro, com apenas 48,9%, ou seja, um pouco mais da metade da população não trabalhou ou procurou emprego no ano de 2006.
E o que isso significa: trata-se de uma região que oferece poucas oportunidades de trabalho e, como consequência, temos a alta taxa de pessoas à margem do mercado de trabalho.
Dirijamos o olhar para as colunas azuis. Pergunta: Quais as regiões que apresentam a taxa mais alta e a mais baixa de desemprego?
A resposta dos alunos deve indicar, com as menores taxas, a região de Campinas, seja a metropolitana, seja a administrativa, e a do Aglomerado Central-Norte, com pouco mais de 11% de desempregados. É importante destacar que essas são regiões com uma concentração significativa de indústrias, como as do setor metalúrgico em Campinas e região e a de calçados em Franca. As regiões administrativas de Registro e de São José dos Campos mostram as maiores taxas de desemprego: 20,7% e 19,5%, respectivamente. Confirma­-se, portanto, que a região de Registro é a que apresenta as piores condições em termos do mercado de trabalho.
Há ainda no gráfico um dado que merece destaque: apesar de a Região Metropolitana de São Paulo ter uma alta taxa de pessoas com participação no mercado de trabalho, ela também mostra uma alta porcentagem de desempregados, 16,8%.
Como fechamento, ler o trecho a seguir:


"O desemprego afeta com intensidade diferenciada os diversos segmentos populacionais. De modo geral, seu patamar é mais elevado entre crianças e adolescentes de 10 a 17 anos (43,9%) e jovens de 18 a 24 anos (24,9%). Coerentemente com essa condição, as maiores taxas também se observam entre os que não concluíram o Ensino Médio (20,5%) e os que ocupavam a posição de filhos no domicílio (24,3%). Tal quadro não apresenta diferenciações regionais relevantes". Pesquisa de Condições de Vida - Mercado de Trabalho, 2006. p. 12. Fundação Seade. Disponível em: . Acesso em: 10 jun. 2009.

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FONTE: (SP-SEE. Caderno do professor: sociologia, EM 2ª série, vol.3. São Paulo: SEE, 2009, pp.26-27)

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