Étienne de La Boétie (01/11/1530 Sarlat — 18/08/1563 Germignan) foi um humanista e filósofo francês, contemporâneo e amigo de Michel de Montaigne (este que em seu ensaio "Sobre a Amizade" faz uma homenagem a la Boétie).
Além de traduzir Xenofonte e Plutarco, aos 23 anos também escreveu a sua obra mais famosa, intitulada "A servidão voluntária", mais tarde intitulada "Contra um". Já no título aparece a contradição do termo servidão voluntária, pois, como se pode servir de forma voluntária, isto é, sacrificando a própria liberdade de espontânea vontade?
Dentro desta temática, a obra essencialmente é um questionamento acerca das possíveis causas que levariam os povos a se submeterem à vontade de um tirano, o que se mostrará como uma grande interrogação e indignação à opressão. Suas observações e reflexões o levaram a afirmar que a sujeição de muito por um tirano está realacionada muito mais com desejo do que com medo. Essa é a fonte do poder tirano: o desejo de poder de quel ele subjulga.
Já esboça a ideia de greve ou da resistência passiva: "que o povo, sem rebelião aberta, apenas deixe de colaborar com a dominação, e ogigante se desmorona". Para ele, o papel dos intelectuais éo de esclarecer o povo.
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Fontes: (JAPIASSU, Dicionário Básico de Filosofia, p.157; CHALITA, Vivendo a Filosofia, pp.213-214; CHAUI, Convite à Filosofia, p. 380; SÃO PAULO-SEE, Caderno do professor: filosofia, EM, 1ª S., V.3, p.26; http://pt.wikipedia.org/wiki/La_boetie)
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