O objetivo é conscientizar para a complexidade da construção da cidadania na sociedade contemporânea. Por isso, duas questões serão muito importantes: a diferença e a igualdade. Uma vez que a ideia de cidadania moderna supõe a igualdade de todos, a diferença acaba aparecendo como um problema toda vez que ela é usada para hierarquizar um determinado grupo como inferior, isto é, a diferença é que está no centro do preconceito de raça, de credo, ou de orientação sexual. De outro lado, a igualdade que supõe de um lado a igualdade de direitos e deveres, às vezes, pode significar, para um determinado grupo, uma forma de descaracterização étnica, política e/ou social. Assim, uma das questões mais polêmicas das sociedades contemporâneas preocupadas com a construção e a evolução da cidadania e dos direitos é como resolver essa difícil equação entre igualdade e diferença.
A primeira coisa a ter em mente com relação à questão do Movimento Negro no Brasil é que ele não é único, tampouco seguiu uma trajetória histórica linear, contínua e ininterrupta. Desde antes da Abolição houve vários movimentos negros, que se orientaram por diferentes linhas de pensamento e tiveram objetivos diferentes, segundo a época e contexto social e polí¬tico em que emergiram. O que os aproxima entre si são duas questões fundamentais, que per¬meiam a história das lutas de seus militantes pelos direitos de cidadania da população negra no Brasil: a luta contra a discriminação com base na cor da pele e a reivindicação por maiores espaços de integração em todos os âmbitos da sociedade nos quais sua participação se deu em condições de desigualdade: mercado de trabalho, educação superior, meios de comunicação, cinema, televisão, propaganda etc.
É importante lembrar que, nos anos 1970, o contexto de forte repressão política da ditadura militar dificultava a organização e a manifestação pública e democrática desses grupos. A questão da raça ainda não era reconhecida pelo movimento sindical, tampouco pelos parti¬dos políticos, de modo que a tendência foi levar o debate para a questão cultural, valorizando a cultura negra, em vez de colocar em discussão o problema da discriminação com base na cor.
Em 1978 foi fundado o Movimento Negro Unificado Contra a Discriminação Racial (MNUCDR) e o Movimento Negro Unificado, (MNU), que elaboraram uma ampla agenda, na qual a democracia passava necessariamente pela luta contra o racismo. No início dos anos 1980, a partir da reabertura democrática, com a possibilidade de criação de novos partidos políticos, as relações raciais reapareceram como uma questão pendente na democracia brasileira. Desse modo, os partidos políticos procuraram englobar em suas ações e propostas as reivindicações dos movimentos negros.
Ao longo das décadas, o movimento negro tem tido muito êxito na ampliação de seus direitos e do espaço de sua cidadania. O fato de que o artigo 5º da Constituição Federal de 1988 defina o racismo e qualquer outra forma de discriminação como crime foi urna conquista devida, em grande parte, à militância negra. Esse dispositivo constitucional garante a igualdade entre brancos e negros na medida em que proíbe o critério de raça como forma de avaliar, qualificar ou diferenciar um cidadão em prejuízo do mesmo. Porém, o preconceito e a discriminação com base na cor da pele ainda são uma realidade vigente em nosso país. Por essa razão, a importância dos movimentos negros permanece atual e relevante enquanto forma de participação política desta categoria social em nossa sociedade.
A primeira coisa a ter em mente com relação à questão do Movimento Negro no Brasil é que ele não é único, tampouco seguiu uma trajetória histórica linear, contínua e ininterrupta. Desde antes da Abolição houve vários movimentos negros, que se orientaram por diferentes linhas de pensamento e tiveram objetivos diferentes, segundo a época e contexto social e polí¬tico em que emergiram. O que os aproxima entre si são duas questões fundamentais, que per¬meiam a história das lutas de seus militantes pelos direitos de cidadania da população negra no Brasil: a luta contra a discriminação com base na cor da pele e a reivindicação por maiores espaços de integração em todos os âmbitos da sociedade nos quais sua participação se deu em condições de desigualdade: mercado de trabalho, educação superior, meios de comunicação, cinema, televisão, propaganda etc.
É importante lembrar que, nos anos 1970, o contexto de forte repressão política da ditadura militar dificultava a organização e a manifestação pública e democrática desses grupos. A questão da raça ainda não era reconhecida pelo movimento sindical, tampouco pelos parti¬dos políticos, de modo que a tendência foi levar o debate para a questão cultural, valorizando a cultura negra, em vez de colocar em discussão o problema da discriminação com base na cor.
Em 1978 foi fundado o Movimento Negro Unificado Contra a Discriminação Racial (MNUCDR) e o Movimento Negro Unificado, (MNU), que elaboraram uma ampla agenda, na qual a democracia passava necessariamente pela luta contra o racismo. No início dos anos 1980, a partir da reabertura democrática, com a possibilidade de criação de novos partidos políticos, as relações raciais reapareceram como uma questão pendente na democracia brasileira. Desse modo, os partidos políticos procuraram englobar em suas ações e propostas as reivindicações dos movimentos negros.
Ao longo das décadas, o movimento negro tem tido muito êxito na ampliação de seus direitos e do espaço de sua cidadania. O fato de que o artigo 5º da Constituição Federal de 1988 defina o racismo e qualquer outra forma de discriminação como crime foi urna conquista devida, em grande parte, à militância negra. Esse dispositivo constitucional garante a igualdade entre brancos e negros na medida em que proíbe o critério de raça como forma de avaliar, qualificar ou diferenciar um cidadão em prejuízo do mesmo. Porém, o preconceito e a discriminação com base na cor da pele ainda são uma realidade vigente em nosso país. Por essa razão, a importância dos movimentos negros permanece atual e relevante enquanto forma de participação política desta categoria social em nossa sociedade.
No meu modo de ver o movimento negro é muito ausente . Posso estar sendo rigoroso mais não vejo atuação . eu que moro em pelotas nunca vi o movimento negro atua em algum bairro , vila ,favela faser uma união em-prou do movimento negro para podermos discutir ali junto, e não em um grupo fechado.O movimento tem que ir no meio do povo apoiado por ele coisa que não acontese . O movimento não tem discutir opção sesual ou discutir religião não podemos misturar as coisas porq isso só dividi o movimento . no movimento se fala muito em camdomblé, culto a oríxas, e quem não cultua eses oríxas parec que não é bem aceito. A constituição brasileira ja nos da o direito de ter cada um sua religião seja ela qual for isso é lei.Quanto a preferencia sesual cada um tem a sua .Poriso volto a dizer que esas questões so´ dividem o movimento .O movimento tem focar sua atuação no bem estar dos beneficidos por eli lutar por inclusão social em todas as areas porq é isso que a maioria quer que o movimento faça. ou voces esqueseram que temos livre arbítrio gosto é religião são duas coisas indicutiveis cada um segue a sua e pronto. quero um movimento que lute por iguldade dos direitos com cidaão. E u era contra as cotas mais lendo um comentario de uma garota mudei de ideia em partes no primeiro momento as cotas são nesesarias ,sem limites por calsa do atraso .Mais tambem temos que investir urgenti em 2010 na educação publica coisa que não funciona a muito tempo . porque senão quem vai usar essas cotas no futuro? alguns prevelegiados com certesa. Quero participa do movimento negro , ate hoje não consegui . desculpem se pareso grosseiro ou iguinoranty mais ese é meu jeito de v as coisas . OBRIGADO
ResponderExcluirCaro 'Basiko',
ResponderExcluirSobre o Movimento Negro, tal qual os outros Movimentos Socais, desceve uma história de conquistas, de lutas e, como o senhor mesmo observa, de "silêncios". Mesmo esses silêncios não podem ser considerados 'ausêncis', pois muita coisa foi ajustada, conseguida, suada... Caso o senhor queira mais interação sobre o tema, procurei na rede e há, aí em Pelotas-RS, um braço deste Movimento Social. Busque-o, acesse-o, faça contato, procure manter-se interado das atividades (http://movimentonegrodepelotas.blogspot.com/).
A propósito, não se incomode com a preocupação em se parecer grosseiro, porque este é um espaço aberto e para esta finalidade.
Muito obrigado por seu comentário.
Até mais.
Prof.Fred
bizarro n entendi nada mas muito obrigada foi um bom trabalho e interessante estudo no militar e tenho como prof de filo eliane valeu pela pesquisa
ResponderExcluiruhhhhhhhhh
ResponderExcluirFique a vontade!
ResponderExcluirmesmo que a sua mensagem tão tenha esclarecido o que você porventura não entendeu, sinto-me feliz em poder contribuir com as reflexões.
Até mais.
Prof.Fred
Mto bom seu blog, ajudou bastante !!obrigada :)
ResponderExcluirMariana