quarta-feira, 11 de novembro de 2009

LIVRE ARBÍTRIO

Faculdade que tem o indivíduo de determinar, com base em sua consciência apenas, a sua própria conduta; liberdade de escolha alternativa do indivíduo; liberdade de autodeterminação que consiste numa decisão independentemente de qualquer constrangimento externo mas de acordo com os motivos e intenções do próprio indivpiduo. Desde Santo Agostinho, passando pelos jansenistas e luteranos, o livre arbítrio tem sido tema de grandes polêmicas em teologia e em ética (Dicionário de Filosofia).

A expressão costuma ter conotações objetivistas e subjetivistas. No primeiro caso indicam que a realização de uma ação por um agente não é completamente condicionada por fatores antecedentes. No segundo caso indicam a percepção que o agente tem que sua ação originou-se na sua vontade. Tal percepção é chamada algumas vezes de "experiência da liberdade". A existência do livre-arbítrio tem sido uma questão central na história da filosofia e na história da ciência. O conceito de livre-arbítrio tem implicações religiosas, morais, psicológicas e científicas. Por exemplo, no domínio religioso o livre-arbítrio pode implicar que uma divindade onipotente não imponha seu poder sobre a vontade e as escolhas idndividuais. Em ética, o livre-arbítrio pode implicar que os indivíduos possam ser considerados moralmente responsáveis pelas suas ações. Em psicologia, ele implica que a mente controla certas ações do corpo (Wikipedia).




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Fontes: (JAPIASSU, Dicionário Básico de Filosofia, p.164; http://pt.wikipedia.org/wiki/Livre_arbitrio)

3 comentários:

  1. livre arbitrio nos da o direito de fasermos oque quisernmos . Porem existem leis na sociedade que temos que seguir chamadas lei dos homens. Caso alguem escolha ser um lãdrão (exemplo) sera julgado e condenado pelas leis dos homens e pela lei de deus mais tarde. isso é a meu modo di ver é o livre arbitrío com consquencias boas e ruins.

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  2. Caro 'Basiko',
    livre-arbírtrio não implica nem em bem nem em mal; somente está para uma decisão, uma escolha. O que se tornará boa ou ruim é a ação decorrente (consequência) dessa sua escolha, decisão.
    No caso da escolha em se tornar ou não se tornar ladrão é uma decisão de foro pessoal. São as suas ações é que serão julgadas boas ou ruins. Se as suas ações tiverem boas consequências, então a sua escolha (livre-arbítrio) foi boa; do mesmo modo há de se proceder em caso contrário, ou seja, se as cosequências de suas ações forem julgadas ruins.
    Muito obrigado pelo comentário.
    Prof.Fred

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  3. Creio que as ações provenientes de um certo "livre-arbítrio" não sejam julgadas por suas consequências, uma vez que na analise do deslocamento histórico da moral é perceptível que tal forma de julgar era praticada somente em um primeiro momento (pré-histórico). Com o nascimento de uma certa doutrina que apoiaria e embasaria o julgamento moral (livre-arbítrio), a qual implica que podemos escolher livremente e somos assim, responsáveis por nossas ações, chegou-se ao momento de valoração moral propriamente dito, no qual os predicados “bom” e “mau” foram atribuídos ao agente, não tão somente às consequências de um ato.

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